Aluna da LIEQ atua como formadora em Curso de Educação Escolar Quilombola promovido pela SEMED de Cajapió
Por ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO PROETNOS em 10 de dezembro de 2025
A Secretaria Municipal de Educação de Cajapió realizou, recentemente, o primeiro módulo do Curso de Formação Continuada para gestores e professores que atuam em escolas situadas em comunidades quilombolas, iniciativa que marca um importante avanço nas políticas educacionais voltadas às populações tradicionais do município.

Fonte: Compartilhado pela discente PROETNOS/UEMA
Entre as formadoras, esteve Samyra Santos, aluna da Licenciatura em Educação Quilombola (LIEQ), curso vinculado ao Programa de Formação Docente para a Diversidade Étnica (PROETNOS/UEMA).

Fonte: Compartilhado pela discente PROETNOS/UEMA
Atuando também como Coordenadora de Articulação de Gestão da Secretaria Municipal de Educação, Samyra acompanha diretamente a gestão das escolas integrais e têm contribuído para o fortalecimento de práticas pedagógicas comprometidas com a equidade racial e o reconhecimento das identidades quilombolas.
O módulo formativo trabalhou o tema “Práticas Pedagógicas Antirracistas e Valorização das Identidades Afrodescendentes”, promovendo reflexões, diálogos e partilhas entre gestores e professores da rede municipal.

Fonte: Compartilhado pela discente PROETNOS/UEMA
Para o PROETNOS/UEMA, a participação de estudantes da LIEQ como formadores em espaços institucionais demonstra o impacto do programa na qualificação docente e na promoção de práticas educativas que valorizam os saberes ancestrais e as identidades afrodescendentes.

Fonte: Compartilhado pela discente PROETNOS/UEMA
Samyra destacou a importância coletiva desse momento para a educação quilombola em Cajapió:
“Estou muito feliz e profundamente grata pela oportunidade de poder acompanhar mais um avanço na educação do nosso município, participando como formadora no primeiro módulo do curso de Formação continuada de Educação Escolar Quilombola, promovido pela SEMED de Cajapió.
Reconheço que todo processo formativo é coletivo. Foi uma experiência construída a muitas mãos. Porque formação só existe quando há diálogo, escuta e partilha. Aprendi imensamente com cada professor(a) e gestor(a) que esteve presente.
Ver esse curso acontecendo é uma conquista grandiosa para as nossas comunidades quilombolas. É sinal de que estamos avançando, fortalecendo identidades, reafirmando saberes e garantindo o lugar de dignidade que nossa história merece.
Porque quando pretos e pretas buscam conhecimento, o mundo se transforma. Seguimos juntas e juntos, fortalecendo caminhos e fazendo a educação acontecer com respeito, ancestralidade e resistência”
Por: Leandro Chaves (Ascom Proetnos/Uema)