Estudantes da LIEQ/São Bento vivenciam o poder do brincar na disciplina “Ludicidade e Educação”


Por em 10 de setembro de 2025



Entre os dias 15 e 30 de agosto, a disciplina Ludicidade e Educação reuniu os cursistas da Licenciatura em Educação Quilombola, campus São Bento, em atividades em que o brincar se tornou um eixo pedagógico de afeto e conexão. Ministrada pela professora Josinelma Bogea, a disciplina teve como objetivo mostrar, na prática, que é possível tornar o processo de ensino-aprendizagem mais leve, divertido e significativo por meio da ludicidade.

Fonte: Estudantes PROETNOS/UEMA

A proposta convidou os estudantes a explorarem diferentes espaços e formas de expressão, experimentando jogos, dinâmicas e atividades sensoriais que despertaram memórias, emoções e novas formas de olhar para a prática docente. A palavra de ordem era brincar — com propósito, com consciência e com liberdade.

Fonte: Estudantes PROETNOS/UEMA

Fonte: Estudantes PROETNOS/UEMA

Entre as produções realizadas ao longo da disciplina, destacou-se o poema “Memórias Tecidas”, de autoria da cursista Nildyara Fernanda. Seu poema costura lembranças afetivas, perdas e afetos guardados em peças de roupas, transformando-as em símbolos de uma vida bordada por experiências marcantes:

Cada tecido guarda uma história, um fio de amor um sopro de memória

O vestido que dançava em cena, a menina brilhando, tão serena

E a roupa do sobrinho silêncio a costurar, um abraço ausente que insiste em ficar

O batismo bordado em presente de luz, da madrinha querida que a vida conduz

As roupas pequenas dos filhos à crescer, guardam risos, tropeços, um tempo a correr. A camisa do pai tão amado que já veio a falecer

A boneca guardada em puro carinho, é infância sonhada, é flor no caminho

O vestido da festa, vitória e canção, o blusão da LIEQ,  futuro nas mãos

Na roupa da irmã saudades, lembranças de luta, coragem que vinha

A camisa do time, vitória a vibrar, na estampa do avô, um abraço no ar

No vestido morango, tão doce e singelo, primeiros passos dançaram o belo

Era infância, era laço, era chão a florir, era a família reunida à sorrir

Assim se costura o pano da vida

Com dor e ternura, com perdas e lembranças, sãos fios invisíveis bordando a esperança

Nildyara Fernanda

Por: Assessoria de Comunicação PROETNOS/UEMA



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