PROETNOS/UEMA participa do 16º Encontrão da Teia dos Povos e Comunidades Tradicionais do Maranhão
Por ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO PROETNOS em 26 de agosto de 2025
Entre os dias 20 e 25 de agosto, o Território Indígena Taquaritiua, do povo Akroá Gamella, em Viana (MA), sediou o 16º Encontrão da Teia dos Povos e Comunidades Tradicionais do Maranhão. O evento, que teve como tema “Retomar Territórios para Tecer o Bem Conviver”, reuniu povos indígenas, comunidades quilombolas, quebradeiras de coco, pescadores artesanais e representantes de diversos movimentos sociais em torno da defesa dos territórios e do fortalecimento do bem viver coletivo.
O Programa de Formação Docente para a Diversidade Étnica (PROETNOS), da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), esteve presente com a participação dos professores Marivania Furtado, Milena Galdez e José Domingos Cantanhede e de estudantes do programa. A presença da equipe evidencia o compromisso do programa com o diálogo intercultural e a valorização dos saberes dos povos e comunidades tradicionais do estado. A participação no Encontrão reforça a proposta do PROETNOS de formar educadores capazes de reconhecer e respeitar a diversidade étnica e cultural do Maranhão, articulando a universidade com as realidades e lutas sociais que marcam a história e o cotidiano dessas comunidades.
A estudante do PROETNOS/UEMA, Keila Câmara, ressaltou que a TEIA é, para além de um evento, um lugar de pertencimento, de resistência e fortalecimento da luta dos povos tradicionais: “A gente compartilha as nossas dores, as nossas lutas… Mas também as nossas esperanças porque povos tradicionais têm que ter esperanças, apesar de muitas dificuldades. O que eu acho mais transformador é que aqui nós somos os protagonistas, nós falamos por nós mesmos, nós contamos nossas histórias. E também sonhamos juntos por mudanças, por dias melhores. Como jovem quilombola, eu acredito que a juventude é a esperança, mas também é uma esperança que só faz sentido quando ela é conectada com os passos dos nossos anciões, dos nossos avós, dos nossos pais. Então, é nessa troca que a gente vivencia na Teia. E essa troca nos fortalece”.
Fonte: Equipe de Coordenação PROETNOS/UEMA
Fonte: Equipe de Coordenação PROETNOS/UEMA
Fonte: Estudantes PROETNOS/UEMA
Por: Assessoria de Comunicação PROETNOS/UEMA
