Cursistas da LIEQ/Itapecuru-Mirim realizam trabalho de campo no Quilombo Barriguda
Por ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO PROETNOS em 13 de junho de 2025
Nos dias 23 e 24 de maio de 2025, os estudantes da LIEQ/Itapecuru-Mirim realizaram trabalho de campo no Quilombo Barriguda como parte das ações da disciplina Didática, ministrada pela professora Grace Kelly no semestre 2025.1.
Fonte: Registro compartilhado pela docente da disciplina
A atividade buscou produzir roteiros de projetos escolares para o fortalecimento da cultura e identidade do território. Utilizando câmera fotográfica e diários de campo, os estudantes registraram práticas cotidianas da comunidade de modo a valorizar o protagonismo juvenil no compartilhamento de saberes e na construção autônoma do conhecimento. Na ocasião, a professora Érica Rocha colaborou com a atividade, socializando orientações sobre o uso de fotografias como registro didático.
Como desdobramentos da atividade, destacam-se: a articulação com a Escola Municipal de Barriguda; o diálogo com a associação de moradores; o contato com uma organização italiana para análise de documentos pedagógicos e aprofundamento da formação docente; além da proposta de visitas regulares dos discentes às suas comunidades de origem, visando identificar referências culturais e institucionais que fortaleçam a diversidade e a identidade quilombola.
Fonte: Registro compartilhado pela docente da disciplina
Durante o trabalho, foram identificadas ações estratégicas para o fortalecimento da Comunidade Barriguda, como: presença de Griôs nos espaços educativos; registro e valorização de cânticos e histórias tradicionais; práticas pedagógicas adequadas a diferentes faixas etárias; valorização dos saberes sobre saúde e alimentação, com incentivo à implantação de hortas comunitárias e escolares; preservação de expressões culturais como a Farinhada, Dança do Coco, Tambor de Crioula e Capoeira; e produção acadêmica comprometida com a transformação social no território.
Fonte: Registro compartilhado pela docente da disciplina
Para a professora Grace Kelly, a atividade “dialoga diretamente com os princípios da didática intercultural, ao reconhecer e integrar os saberes e fazeres quilombolas como fundamentos do processo educativo”, promovendo práticas educativas contextualizadas, dialógicas e antirracistas.
Por: Assessoria de Comunicação PROETNOS/UEMA